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domingo, 21 de outubro de 2012

REVIVIFICADOS




“Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás” Sl 138:7

A idéia no hebraico é: “Quando eu estou andando no centro, mesmo, da tribulação…” Como essas palavras descrevem bem a situação! Nosso coração clamou a Deus no meio da angústia; clamamos por suas promessas de libertação o e auxílio, mas nenhuma libertação e nenhuma ajuda veio; continuamos oprimidos até nos encontrarmos no meio da peleja, no centro da tribulação e da angústia.

Por que incomodar mais o Mestre? Quando Marta disse: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”, o Senhor respondeu à sua falta de esperança com mais uma promessa: “Teu irmão há de ressuscitar.” Quando andamos “no centro da tribulação” e somos tentados a pensar como Marta que o tempo do livramento já passou, Ele vem ao nosso encontro com uma promessa da Sua Palavra. “Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás”.

Embora Sua resposta esteja demorando tanto, embora possamos ainda continuar “andando” no meio da angústia, o centro da angústia é o lugar onde Ele nos vivifica, não o lugar em que Ele falha para conosco. Quando estamos num lugar sem esperança, esse momento cheio de desesperança é a ocasião em que Ele estende a mão contra a ira dos nossos inimigos, contra a impossibilidade da situação, e aperfeiçoa o que nos concerne; é a ocasião em que Ele fará transbordar o milagre. Então, por que desanimar?

Aphra White, em “DEUS É CAPAZ

PEGADAS NA AREIA


ENTREGUE E DESCANSA



“A fé é… a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1.)

A fé verdadeira coloca a sua carta na caixa do correio e a deixa ir. A desconfiança a segura por uma ponta, e fica imaginando por que a resposta não vem. Eu tenho algumas cartas na minha escrivaninha, escritas já há semanas, mas, como não havia muita certeza quanto ao endereço ou ao conteúdo, não foram postas no correio. Ainda não cumpriram nada, quer a meu favor, quer dos outros. E nunca terão nenhuma finalidade, enquanto não saírem das minhas mãos e não forem entregues ao correio.

Assim acontece quando temos fé verdadeira. Entregamos o problema a Deus; e Ele, então, opera. É tão boa aquela passagem no Salmo 37: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” Mas Ele nunca poderá fazer nada, se não Lhe fizermos a entrega. Fé é tomar para si as dádivas oferecidas por Deus. Nós podemos crer, entregar e descansar; mas não compreenderemos todo o alcance da bênção que é nossa, enquanto não começarmos a receber, e assumirmos a atitude de permanecer ali e tomar posse.

O mandamento: ‘Não estejais inquietos por coisa alguma’ é ilimitado; e assim também a palavra: ‘Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade’. Se lançamos as nossas cargas sobre outra pessoa, será que elas continuam pesando sobre nós? Se voltamos com elas do trono da graça, é evidente que não foram deixadas lá. Com referência a mim mesmo, tenho feito disto um teste para minhas orações: se depois de entregar qualquer problema a Deus eu posso, como Ana (1 Samuel 10-18), voltar com um semblante que já não está triste, um coração que não está mais sob peso e ansiedade, tomo isto como prova de que orei com fé; mas se trago comigo o meu fardo, concluo que a fé não foi posta em prática.

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” 1 Pedro 5:7

Lettie B. Cowman, em “MANANCIAIS NO DESERTO”

ATITUDE


A FÉ!


A FÉ DESCANSA NA PALAVRA DE DEUS



“Confio na tua palavra”  Sl 119:42
A nossa fé será mais fraca ou mais forte, exatamente na proporção em que crermos que Deus fará o que disse. A fé nada tem a ver com sentimentos ou impressões, com improbabilidades ou com aparências externas.
Se desejarmos ligar as duas coisas — fé e sentimentos, fé e aparência — não estaremos descansando na Palavra de Deus, porque a fé não precisa de coisa alguma desse tipo. A fé descansa na Palavra de Deus. Quando cremos na Sua Palavra, o nosso coração descansa. Deus tem prazer em exercitar a nossa fé; porque é bênção para nós, depois porque é bênção para a Igreja, e também para os de fora.
Mas nós evitamos o exercício, em vez de o recebermos como um bem. Quando vêm as provas, deveríamos dizer: “Meu Pai Celestial põe nas minhas mãos este cálice de aflição, para que eu possa ter alguma coisa agradável depois.” As aflições alimentam a fé. Ah, deixemo-nos nas mãos do Pai Celestial! Seu coração tem prazer no bem de Seus filhos.
Mas as aflições e dificuldades não são os únicos meios pelos quais a fé é exercitada e aumentada. Há a leitura das Escrituras, através da qual podemos conhecer de perto a Deus, como Ele Se revelou na Sua palavra. Será que podemos dizer, pelo conhecimento que temos de Deus, que Ele é um Ser realmente desejável? Se não, instemos com Deus para que nos leve a isso, de modo que possamos admirar o Seu coração de amor e bondade, e sejamos capazes de dizer como Ele é bom e como tem prazer em fazer o bem a Seus filhos.
E quanto mais nos aproximamos desta realidade, mais prontos estamos a descansar em Suas mãos, satisfeitos com tudo o que Ele nos reserva. E quando vier a aflição, diremos: “Eu vou esperar para ver qual a bênção que Deus trará por meio dela, pois sei que Ele vai fazê-lo.” Assim daremos um testemunho digno diante do mundo e isso servirá para fortalecer a fé de outras pessoas.
George Müller, em “O TRIUNFO DA FÉ NO SOBRENATURAL”

A LOCALIZAÇÃO DA FÉ



Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. ROMANOS 10.10

Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. MARCOS 11.23

A fé - a fé genuína, a fé bíblica, segundo as Escrituras -diz respeito ao coração, e não à cabeça.
O que significa crer com o coração? O que é o coração do homem?
No contexto de Romanos 10.10, essa palavra não é uti¬lizada como o órgão físico que bombeia o sangue por todo o corpo, mantendo o indivíduo vivo, mas como a parte emocional do homem, ou seja, a sede dos seus sentimentos. Você não poderia crer com o seu coração físico mais do que com a mão, o olho, o nariz, a orelha ou o pé! Considere, agora, como usamos o termo "coração" hoje em dia. O coração pode ser entendido também como cerne ou âmago; a parte fundamental, a essência.
Semelhantemente, quando Deus, em Sua Palavra, refere-se ao coração do homem, Ele está falando a respeito do centro da existência humana - do seu espírito!

Confissão: "Com meu coração, tenho fé em Deus. Não há dúvida em meu coração. De todo o meu coração, eu creio".