“Há, acaso, coisa demasiadamente difícil para o Senhor?” (Gênesis 18:14)
A Bíblia Sagrada nos mostra alguns casos diferentes e extraordinários de milagres envolvendo filhos. Escolhi três para compartilhar com vocês para que, através deles, possamos extrair lições importantes para a nossa vida.
O primeiro que gostaria de apresentar aqui trata da história de uma mulher rica, moradora da região de Suném. O Livro Sagrado nos relata que todas as vezes que o profeta Eliseu se dirigia àquele lugar, a mulher o recebia em sua casa, dava-lhe comida e até um quarto para descansar. Ela era casada com um homem de idade avançada e, por isso, não podia ter filho. Sabendo disso e como forma de gratidão, DEUS, através do profeta, prometeu que em um..
ano a mulher abraçaria o filho nascido do seu ventre. Em princípio a mulher não quis acreditar. Era muito para uma esperança que ela já tinha como perdida. “(…) Respondeu ela: não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva” (2 Reis 4:16). O sonho daquela sunamita estava mais vivo do que nunca. Passado o tempo que fora dito por DEUS pela boca do profeta, a mulher concebeu o filho. Ele então cresceu e foi ajudar o pai no trabalho do campo. De repente, o rapaz sentiu-se mal, com fortes dores de cabeça. Foi levado às pressas à presença da mãe, onde o colocaram em seus joelhos. Dali a pouco tempo, o menino faleceu. Era o início da reviravolta na vida daquela mãe. Então, ela o pegou pelos braços e o deitou na cama onde o profeta de DEUS sempre dormia. Em muito pouco tempo, a realização de um sonho, que antes era impossível de acontecer, acabou. Agora o profeta teria de se explicar. Por que DEUS realizou um sonho de um filho para logo em seguida tirar-lhe a vida? “Então ela albardou a jumenta, e disse ao seu moço: guia, e anda, não te detenhas no caminhar, senão quando eu te disser” (vers. 24). Durante o trajeto, muitos que a conheciam perguntavam como estava a sua vida. E para todos, aquela mulher tinha uma só resposta: “tudo vai bem”. É difícil entender como uma mulher, muita sofrida com a recente perda do único filho, ainda encontra forças e esperança dentro de si para dizer que tudo ia bem. Quando ela já estava se aproximando do lugar onde se encontraria com Eliseu, eis que o seu moço, de nome Geazi, avistou-a de longe: “(…) Olha! Aí está a sunamita” (vers. 25). E a pergunta que muitos a fizeram pelo caminho é a mesma do companheiro do profeta: “(…) vai bem com teu marido? Vai bem com o teu filho? Respondeu ela: vai bem”. (vers.26). Parece que ela sabia que DEUS poderia trazer de volta um sonho que ELE mesmo teria arrancado. Há situações na vida de um cristão que homem nenhum pode resolver: somente DEUS. E até aqui, essa narrativa nos ensina que, mesmo em meio às grandes tempestades da vida, não devemos perder a fé e a esperança do milagre. A canção que deve brotar em nosso coração e saltar pelos nossos lábios é a que tudo vai muito bem, porque DEUS está no controle e a qualquer momento, ELE pode ressuscitar o que se havia perdido.
ano a mulher abraçaria o filho nascido do seu ventre. Em princípio a mulher não quis acreditar. Era muito para uma esperança que ela já tinha como perdida. “(…) Respondeu ela: não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva” (2 Reis 4:16). O sonho daquela sunamita estava mais vivo do que nunca. Passado o tempo que fora dito por DEUS pela boca do profeta, a mulher concebeu o filho. Ele então cresceu e foi ajudar o pai no trabalho do campo. De repente, o rapaz sentiu-se mal, com fortes dores de cabeça. Foi levado às pressas à presença da mãe, onde o colocaram em seus joelhos. Dali a pouco tempo, o menino faleceu. Era o início da reviravolta na vida daquela mãe. Então, ela o pegou pelos braços e o deitou na cama onde o profeta de DEUS sempre dormia. Em muito pouco tempo, a realização de um sonho, que antes era impossível de acontecer, acabou. Agora o profeta teria de se explicar. Por que DEUS realizou um sonho de um filho para logo em seguida tirar-lhe a vida? “Então ela albardou a jumenta, e disse ao seu moço: guia, e anda, não te detenhas no caminhar, senão quando eu te disser” (vers. 24). Durante o trajeto, muitos que a conheciam perguntavam como estava a sua vida. E para todos, aquela mulher tinha uma só resposta: “tudo vai bem”. É difícil entender como uma mulher, muita sofrida com a recente perda do único filho, ainda encontra forças e esperança dentro de si para dizer que tudo ia bem. Quando ela já estava se aproximando do lugar onde se encontraria com Eliseu, eis que o seu moço, de nome Geazi, avistou-a de longe: “(…) Olha! Aí está a sunamita” (vers. 25). E a pergunta que muitos a fizeram pelo caminho é a mesma do companheiro do profeta: “(…) vai bem com teu marido? Vai bem com o teu filho? Respondeu ela: vai bem”. (vers.26). Parece que ela sabia que DEUS poderia trazer de volta um sonho que ELE mesmo teria arrancado. Há situações na vida de um cristão que homem nenhum pode resolver: somente DEUS. E até aqui, essa narrativa nos ensina que, mesmo em meio às grandes tempestades da vida, não devemos perder a fé e a esperança do milagre. A canção que deve brotar em nosso coração e saltar pelos nossos lábios é a que tudo vai muito bem, porque DEUS está no controle e a qualquer momento, ELE pode ressuscitar o que se havia perdido.
Mas como seres humanos, temos os nossos momentos de angústia, de dor, de lágrimas. Toda pessoa tem um deserto para atravessar. No deserto é a hora de buscar forças onde não existe para crer que tudo vai bem. E aquela mulher, mesmo envolvida pela esperança, amargurou-se profundamente ao chegar diante do profeta de DEUS: “(…) Deixe-a! A sua alma está em amargura, e o Senhor o encobriu de mim, e nada me revelou” (vers. 27). “Disse ela: pedi a meu senhor algum filho? Não disse eu: não me enganes?” (vers. 28). Há momentos em que de fato não compreendemos os propósitos de DEUS. Verdadeiramente, antes ela vivia quieta, conformada com a realidade de não poder mais de gerar um filho. Ela não buscou aquele sonho. Para ela, inclusive, era algo impossível de acontecer. Mas se DEUS prometeu que lhe daria um filho, que ele ao menos acrescentasse muitos dias felizes ao lado da família. O que aquela mulher teria feito para merecer a perda do único filho? Seria DEUS perverso com a vida dela? A verdade é que por trás de toda tempestade vem a bonança; que por trás de um vale de lágrimas ou de ossos secos vem a alegria e a vida. E DEUS sabia que o momento em que ELE tomou a vida do único filho daquela mulher não era definitivo. Não era chegado o dia da morte final. DEUS iria ressuscitá-lo. Mas ELE permitiu que tal coisa acontecesse para provar a fé daquela mulher, para saber se ela iria continuar marchando e para que a glória DELE fosse manifestada sobre toda a família. E assim se fez: “Chegando Eliseu àquela casa, viu que o menino estava morto sobre a sua cama. Entrou e, fechando a porta sobre eles ambos, orou ao Senhor. Então subiu à cama, deitou-se sobre o menino e pondo a boca sobre a boca dele, os olhos sobre os olhos dele, estendeu-se sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Depois desceu, andou pelo quarto e uma parte para outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele. O menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos. Eliseu chamou a Geazi, e disse: chama a sunamita. Ele a chamou. Quando ela se apresentou diante dele, disse ele: toma o teu filho” (vers. 32 ao 36). Será que você tem desistido do seu sonho antes da hora? Será que você o tem enterrado ainda com amplas possibilidades de ele viver? Não procure um caixão nem um cemitério. Procure a DEUS com fé, crendo que ressuscitará, porque para DEUS não há caso perdido.
O nosso segundo exemplo está no livro de 1 Reis, capítulo 19. O texto nos conta que o profeta Elias havia sido encaminhado por DEUS para Sarepta, onde ali ia ser sustentado por uma mulher viúva. Diferentemente da sunamita, esta mulher era de condição financeira humilde. Após tomar água e pedir um pedaço de pão, Elias ouviu como resposta: “Tão certo como vive o Senhor teu Deus, não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija. E vês aqui, apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, a fim de que o comamos e morramos” (vers. 12). Aquela pobre mulher contava que aqueles eram os últimos minutos da sua vida e da vida do seu filho. Certamente era tamanho o sofrimento em seu coração. Muitas vezes quando passamos por situações que acreditamos ser muito difíceis, desejamos até a morte. Moisés, no deserto, pediu a DEUS para morrer. O próprio Elias também passara pela mesma aflição. Os homens de DEUS quando não veem solução para os seus problemas, procuram a morte como o melhor caminho. A morte é o fim da estrada. É o lugar onde homem nenhum pode agir. Por isso que para uns, ela representa o fim de todas as dores daqui desse mundo. Elias pediu que ela se acalmasse, não temesse, mas que fizesse primeiramente a comida para ele. DEUS quer prioridade quando tudo parece difícil. Não podemos eleger as opiniões alheias como alvo inicial das nossas circunstâncias. DEUS o melhor da sua vida, do seu tempo, primeiramente para DEUS. No momento mais difícil, ELE pede a ti exclusividade. Se fizeres isso, “a farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra” (vers. 14). Então a mulher fez conforme o profeta lhe pedira. Mas depois disso, sobreveio uma grande tempestade sobre a vida dela: o seu filho adoeceu, a doença em muito se agravou que ele chegou a falecer. Mais uma vez, após um grande prodígio, uma grande bênção, surge um momento de perda. Então ela perguntou a Elias: “que tens contra mim homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniquidade, e matares a meu filho?” (vers. 18). Se você, querido leitor, comparar bem, as perguntas feitas pela sunamita foram muito parecidas com as da viúva de Sarepta. “Por que me deste uma grande alegria para logo depois me encheres de profunda dor?” Mas também em ambos os casos houve uma feliz atitude: nenhuma das duas se permitiu enterrar os seus sonhos. Então Elias, assim como fez Eliseu, pegou o menino e o colocou sobre a cama onde ele mesmo dormia. “Então clamou ao Senhor: Ó Senhor meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho? Então se estendeu sobre o menino três vezes e clamou ao Senhor: Ó Senhor meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele. O Senhor ouviu o clamor de Elias, e a vida do menino tornou a entrar nele, e reviveu” (vers.20 a 22). Quando tuas esperanças estiverem quase morrendo, ou até mesmo morrerem, não busque caixão nem cemitério. Procure a DEUS com fé, porque para DEUS não há caso perdido.
O terceiro e último exemplo que tomaremos neste estudo vem do Novo Testamento e está contada no livro de Marcos, capítulo 5. É a história de um homem chamado Jairo, um dos principais da sinagoga que, tendo assistido à morte da filha, prostrou-se diante de JESUS: “Rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva” (vers. 23). Grande desespero daquele pai! No momento de dor, ele poderia ter procurado qualquer outro caminho, ou até mesmo comprado um caixão e enterrado a filha em algum cemitério. Mas ele preferiu antes ter com JESUS. Ele sabia que o Filho de DEUS era especialista em trazer à vida o que se tinha perdido. Por isso, JESUS lhe respondeu: “(…) Não temas; crê somente.” (vers. 36). É isso que JESUS nos pede quando estamos no ápice do desespero: crermos NELE tão somente. A dor não pode nos levar a desistirmos de tudo. Se a morte para DEUS não é o fim de tudo, então cremos que nada há de impossível para ELE. O próprio JESUS nos adverte: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo: eu venci o mundo!” (João 16:33). O apóstolo Paulo nos ensina que devemos nos gloriar nas tribulações, “(…) sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não traz confusão porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:3-5). Isso significa dizer que o cristão vive sempre em um ciclo de vitória, ainda que ande pelo vale da sombra da morte: a tribulação deve gerar perseverança em nós, ou seja, nunca desistirmos. A perseverança, o buscar e crescer no dia-a-dia produz maturidade, experiência; e as pessoas experientes, machucadas e provadas por DEUS vivem na esperança.
Voltando à situação de Jairo, JESUS entrou em sua casa com algumas pessoas escolhidas por ELE, e disse: “Por que alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme. Mas riram-se dele. (…). Tomando-a pela mão, disse: Talita cumi, que quer dizer: menina, eu te ordeno, levanta-te. Imediatamente a menina, que tinha 12 anos, levantou-se e começou a andar” (Marcos 5:39 a 41).
Na verdade, nenhum dos três filhos citados aqui eram sonhos mortos para DEUS. Quando JESUS afirmou que a menina não estava morta, mas dormia, ELE afirmara que não existe morte, algo perdido para DEUS. Aquilo que muitas vezes temos como morto, para DEUS é vida, é ressurreição. DEUS quer também fazer esse milagre em sua vida. Se estás passando por uma grande dor, a dor de uma perda, não se desespere, não procure caixão nem cemitério para enterrar o seu sonho. Ele não está morto, mas dorme. Procure DEUS com fé, porque para DEUS não há caso que esteja perdido. Que Nosso Senhor e Salvador nos abençoe com esta palavra!
Fonte: Ministério Salvando Famílias para Cristo - Pastor Fernando César
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